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Olinto Simões

EU SOU

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Olá,

Eu sou Olinto Simões

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Formação
Arte Dramática

Cia. De Teatro Dutra E Mello / RJ

Literatura Brasileira

Academia Brasileira Letras / RJ

Economia

Faculdade Ciências Econ. Univ. Est. Guanabara / RJ


Experiências
Rádio:

Teatro:

Cinema:

TV:


Projetos
Roteirista, Locutor, Entrevistador e Apresentador.
Ator, (desde 1959) - Diretor, (1983) e Dramaturgo, (1985).
Como Ator - 16 Filmes De Curta Metragem, 5 de Longa.
Ator 2 casos especiais para a RPC TV, Canal 12.

764

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Photos Made

PROJETOS

Web Design

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Responsive Design

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Graphic Design

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Clean Code

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Photographic

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Unlimited Support

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PRAZER LITERÁRIO



CEVA ANTES CERVANTES
Olinto Simões

"Quando se sonha sozinho é apenas um sonho.
Quando se sonha juntos é o começo da realidade".

Foi-se o tempo em que alguém lia,
E de cada boa leitura criaria,
Sentimento insano..., em desvairia,
E a sonhos loucos bastaria,
As lições de Puro e Vivo Amor,
Da Busca de encontrar a Paz,
Na procura Da Boa Justiça.

Numa cavalhada solitária
Saía pelo mundo o cavaleiro,
Em luta por valores Antigos,
Hoje modernamente desconhecidos.

"À força de tanto ler e imaginar,
fui me distanciando da realidade
ao ponto de já não poder distinguir
em que dimensão vivo"

Os tempos são outros.

Moinhos de vento,
Agora são usinas eólicas,
Rocinante é carro velho,
Sancho - (Escudeiro fiel) - poucos,
Panças – (Grandes) – muitas,
A Dulcineia é Drag Queen,
Quixote é chamado de Pixote.

Sonhadores não mais existem,
Há uma realidade cruel.

Mesquinhos se fazem ao vento,
Com vivências dólicas,
Para as quais não há espelho,
Com ouvidos moucos,
Idades loucas em versões Teen,
Que como serpentes dão os botes.
E que se cuide...,
Quem não tiver escudeiro fiel.
"Quem perde seus bens perde muito;
quem perde um amigo perde mais;
mas quem perde a coragem perde tudo".

E surge um novo sonhador.

Eis-me sonhando sozinho,
Vivendo meu sonho..., intensidade,
Difícil está continuar a ser Poeta,
Neste mundo de iniquidade.

Escrevo e ninguém me lê...,
E minha leitura é boa, germinaria...,
A meus sentimentos não engano...,
De tudo que fiz nada desfaria...,
E a meu sonho louco bastaria...,
Saber como não sentir mais dor...,
Nesse mundo de quem nada faz...,
Mas, sempre alimenta a cobiça.

E sigo eu Poeta uma vida solitária,
Saio pelo mundo..., andarilho,
Pois guardo valores antigos.

Amor e desejo são coisas diferentes.
Nem tudo o que se ama se deseja
e nem tudo o que se deseja se ama.

Amo meus escritos
E os de Poetas outros,
Palavras jogadas ao vento,
Contudo..., não ao relento...,
Mas, na literatura bucólica,
Numa poética de brilho,
A minha voz não se faz pouca,
E a ideia me faz bem,
A rima me é Dom,
E a felicidade é meu dote.

Sim..., sou um novo Quixote.

Meu desejo é poetar...,
Amo tudo que tenho...,
Em matéria de amar...,
Me arroubo com empenho...,
Como Quixote a guerrear...,
Com inimigos que são meus...,
Em meus pensamentos a cevar...,

E para romance escrever,
Sem parar de poetar,
Grito por socorro a Cervantes,
Mas peço com muita humildade,
Que a ajuda que me for dar...,
Seja suave e bastante terna...,
Portanto..., ceva antes..., viu Cervantes.

UM SAMBA..., UM BAR..., UM OLHAR...,



Participo normalmente, a cada 15 dias, de um encontro de sambistas chamado de 'Sindicatis Du Samba', num ponto que poderia ser qualquer outro, mas, tinha que ser num bar chamado..., Santo Mé. Se o nome 'Sindicatis' já faz alusão ao grande Mussum, sambista consagrado no antigo 'Originais Do Samba', outro não poderia ser, o nome do lugar.

E lá fui eu. Quando lá cheguei, muita gente lá estava. Lá estava o bom samba. Lá, tudo fica muito longe dos pagodinhos modernos; de batidas repetidas; de três ou quatro meninos que se dizem sambistas, mas, fazem uma música pequenina; com versos não tão ricos e rimas muito pobres. Grupos arrumadinhos; cantores pequenininhos, fingido que interpretam e principalmente sem as..., mãozinhas pra cima; sem tirar do chão os pezinhos; com movimentinhos ensaiadinhos e graças a Deus, lá com tudo muito longe de todos esses 'inhos'.

Nosso samba é da antiga; a batida do surdo é ritmada; o pandeiro moleque; cavaco atrevido, o violão de sete cordas com baixaria impecável. A cuíca centrada. O reco-reco aparece sem incomodar; o chocalho discreto, agogô equilibrado, um tantã aqui, timbal ali, e cantores com vozes potentes; poesia de métrica perfeita e rima rica, em linha melódica que cada dia está mais difícil de se encontrar.

E que não pense quem ler este texto, que são pessoas com mais de cinquenta anos, ou gente da antiga. Os músicos são jovens, cantores idem. Um ou outro participante está na casa dos quarenta. O mais velho do grupo, sou eu.

É interessante notar que dos participantes, muitos são compositores e têm samba autoral apresentado ali, ao vivo, sem nenhuma complicação. Tem poetas partideiros que são novos na idade, mas, versejam poesias que nada devem aos antigos mestres.

Sábado em particular, além de matar a saudade de alguns que não via fazia bom tempo eu estava recôndito, quase quieto, apreciando tudo à volta. Foi nesse apreciar, que num repente, me vi..., sendo apreciado.

Sempre uma turma nova, a cada sábado, comparece para assistir. É como se o boca-a-boca, funcionasse na divulgação do trabalho, do lugar, do que ali acontece. Gente jovem, saudável, bonita, moças e rapazes, dão um hausto de vida todo especial, até porque, gente culta fica ainda mais bonita.

Uma moça..., moça mesmo; jovem e bonita; junto de duas outras, a certa distância, pelo espaço entre uma das colunas do balcão frigorifico e as costas duma pessoa, me olhava com certa duração. O que se passava na cabeça dela..., não sei. Meu furtivo olhar deslocou o dela.

Houve um tempo em que fui perceptivo, para não dizer..., malandro. É..., já ficou para trás o Rio de Janeiro; a Tijuca; Saens Penna; o Salgueiro, Palheta e outras lembranças. Mais tarde..., Beco das garrafas; Night And Day; Rua Prado Junior em Copacabana, Barril 1800, Rua Montenegro, (atualmente Rua Vinicius de Moraes), tudo isso, lugares que me tiveram por algum tempo. Vida noturna carioca, Ipanema, Leblom..., hoje..., é saudade.

Naquela época eu me tocava bem cedo, ou então..., assumindo..., eu caçava com mais propriedade, era mais safo, mais rápido, e menos gente.

Voltei a procurar aquele olhar..., e lá estava ele, ou melhor, lá estava ela, me olhando novamente. Como isso faz bem pro ego..., como me senti vivo..., uma sensação nova e antiga ao mesmo tempo. Nova..., pois, de há muito, eu não fazia parte de uma situação como essa. Antiga..., porque, como isso já fez parte da minha vida, tal cena estará gravada, junto com outros sentimentos, a partir de agora, indelevelmente, num escaninho da minha memória.

Assim, conheço..., sei como é..., e justamente por esse motivo, me furtei a tentar qualquer aproximação. Lembro..., do meu 'antigamente'..., de quando uma mulher mais velha, se me visse para ela olhando, (tinham muitas interessantes), tentasse se chegar, eu dava um jeito de me mandar, sair do lugar e baixar em outras paragens. Faltava-me a experiência necessária para encarar um relacionamento dessa altura.

Contudo os tempos mudaram. As mulheres que sempre foram mais maduras evoluíram e agora, dão de '10 x 0' nos homens. Imagina se aquela moça que me olhava, tivesse cabeça, coragem para encarar o coroa, e..., me desse alguma abertura?

Confesso..., amarelei. Pela primeira vez na vida, amarelei. Tinha que haver a primeira vez. Não sei se é porque ela é 'muito'; se eu é que estou me sentindo 'pouco'; se a idade pesou; se minha consciência de homem casado..., gritou.

Enfim, assim ficou. Ali ficou. Lá ficou.

A situação se transformou em sonho, em devaneio, em realidade irreal. Mais um, dois, três olhares, foram trocados. Levantei-me, despedi-me de todos e sai.

Nos meus ouvidos a letra do samba que era cantado naquela hora:

Tudo que quiseres te darei ó flor...,
Menos meu amor.

Darei carinho se tiveres a necessidade,
E peço a Deus para lhe dar muita felicidade,
Infelizmente só não posso ter-te para mim,
Coisas da vida...., é mesmo assim.

Na minha cabeça a imagem dela. Na minha lembrança, um samba, um bar, um olhar.

DESFABRICANDO SONHOS

E novamente este ano participei como ator doutro evento de Natal, intitulado desta feita, como 'Fábrica De Sonhos Do Papai Noel'. Claro que pela minha complexão física o personagem a mim conferido, mais uma vez, foi o de Papai Noel.
No passar dos anos acumulei algum conhecimento acadêmico e profissional, e não necessariamente nessa ordem. Fui criança diferente, estudiosa. Jovem não revoltado, mas, consciente do que podia e do que não deveria fazer. Transformei-me num adulto, e senti na pele as agruras de ter sido diferente.
As crianças que encontrei quando professor fui, eram diferentes do que eu tinha sido, e ao ofertar minha experiência, notei que perdia meu tempo. Comecei a dedicar-me aos jovens, e entendi que a realidade deles outra era, bem mais irreal do que eu poderia aceitar. Nas faculdades os adultos ainda jovens, até bem mais do que deveriam ser, porque não amadureceram, teimavam e teimam em manter acessa, a chama da iniqüidade. Isso em regra geral, ratificando o saber, que toda regra tem exceção.
Entendi que fui sim durante meu desenvolvimento, produto do sistema, entretanto, não me deixei contaminar por ele. Arrisco-me aqui, a mostrar a quem lê o que penso, sabendo que muito será não entendido, por isso não será aceito, não sendo aceito será descartado e descartado, será simplesmente deletado como lixo virtual que não deve ficar enchendo o HD do cérebro humano, assim como se faz no 'cérebro eletrônico', primeiro nome do computador.
O parágrafo anterior, o escrevi de maneira comum, e como a maioria fala atualmente. Usei muitas repetições de palavras, porque para a maioria falta vernáculo; muita redundância para explicar o simples, como a maioria faz, e utilizei alguma coisa da modernidade, para dar um pequeno exemplo da minha antiguidade.
Mas..., voltando ao tema central, sem abandonar meus sonhos, permaneci no caminho que escolhi, apesar do meu prazo de validade, pela média estatística, estar quase vencendo, o que para muitos pode parecer até uma utopia, alguém chegar próximo aos setenta anos, e ainda nutrir-se de sonhos, mas sim, são meus sonhos, que me mantém com aparência jovial, fazendo quem não me conhece pensar que tenho cinqüenta, ou no muito cinqüenta e cinco anos.
Durante os ensaios e apresentações do evento aludido na abertura notei que falta muito para as pessoas entenderem o que são sonhos. O texto até tentava ensinar alguns procedimentos válidos, contudo, o que se via por detrás das coxias, era outro proceder. Faltava realidade prática para aquela teoria inexata. Exata teoria para a prática do que era ensinado não existia.
A imposição duma prática exacerbada com desculpa teórica de dificuldades que sabidamente seriam comuns, faltava para quem supostamente, coordenava os acontecimentos.
O princípio do erro crasso, está no título..., 'Fábrica De Sonhos'. Sonhos não são produtos fisicamente compostos. Sonhos são devaneios. Sonhos são a imaterialidade do real, portanto, não podem ser fabricados. E melhor entender, que o sonho flui da mesma maneira que uma fonte. Pode começar pequeno, porém, à medida e proporção que da fonte sai, aumenta de tamanho. Assim como a fonte forma o rio, o sonho forma um lago de sentimento de paz, onde as pessoas podem mergulhar de cabeça, se banhar em águas calmas, sem sofrerem as intempéries das correntezas. Depois, tais águas contaminadas pela lavagem da podridão humana, passam por um vazador que adiante retoma o curso caudaloso de um rio de emoções e deságua numa foz inimaginável, sem prejudicar quem quer que seja.
Para muitos, o espetáculo foi bonito, mas, para o Papai Noel, foi mais um mito de final de ano. Hoje dia 26, primeiro dia útil depois do chamado natal, tudo continua na mesma. Cabeças racionais já pensam no que fazer no próximo ano, e se possível, sempre com mais recursos, e referem-se assim no que tange ao lado financeiro, não intelectual.
Eu como Papai Noel, mito que sou, sei que existo. Sou a realidade irreal, mas quando abraço uma criança, sinto que ali, há a Paz tão propalada, porque existem os sonhos que fluem livres como água de fonte.
É. Eu..., Papai Noel existo..., naqueles puros corações iluminados. No palco da vida..., a luz apagou.
Olinto Simões       
    



Cópia ou Coincidência?

A todos que de alguma maneira tomaram ou tomarem conhecimento de meu blog, quero informar que agora existe outro blog com nome igual, embora sejam separadas as palavras do título pelo sinal de "under line", ficando assim a grafia..., "prazer_literario.blogspot.com".

Quero informar também, que tal blog não é de minha autoria, lá está o nome da jornalista que o assina, bem como seria interessante notarem que meu blog está registrado com esse nome desde o ano de 2007, e o citado "Como Cópia", apareceu em 2010.

Como coloco no titulo deste comentário, fica a pergunta:

- Foi 'Cópia' ou 'Coincidência'?

Agradeço pela atenção.

Olinto Simões 

PRETENSÃO

Feito Esclusivamente Para Wanda Fernandes.
Em resposta ao que recebi como scrap, no Orkut.



PRETENSÃO

Se um dia precisares de mim,
Apenas estenda a mão,
Estou a teu lado.

Não fará mal que até então,
Não tenhas me percebido,
Sou tão somente um companheiro,
Na jornada comum que é a vida.

Se um dia precisares de mim,
Saiba que antes disso,
Já terei envidado todos os esforços,
Para que tal não acontecesse,
Contudo, se ainda assim acontecer,
Saiba..., foi inteiramente por acaso.

Se um dia precisares de mim,
Foi porque não me reconhecendo a teu lado,
Não destes a ti mesma o real valor que tens.

Se um dia precisares de mim,
Saiba, que por muito mais tempo,
Precisei e preciso de ti,
Entretanto, aguardei a minha hora,
A minha vez, de unir minha mão à sua,
Para continuar a caminhada.

Olinto Simões

A SAGA DE UMA LATINHA

Uma construção lítero-poético-humorística, dedicada a quem, (e só ela sabe quem), se destina.


Tantas, em número tal de impossível conta,
Como pude eu me ater a apenas uma latinha?

O importante não era aquela latinha,
Mas, a boca para onde ela se dirigia,
Ou melhor, era levada.

Contudo quero ainda ater-me à latinha,
Que um dia matéria prima foi,
Dentre tantas separadas,
Retirada da natureza,
Posta em pote, derretida em forno infernal,
Seguiu por muitos caminhos,
Laminada sob pressões incríveis,
Trefilada em máquinas imensas,
Até se transformar numa folha fina,
Para depois ser moldada em forma 'lata'.

Para muito e mais muitos..., serviria,
Porém, aquela foi direcionada à cerveja,
Coisa que não curto, e a isso não me alongo,
E nada de importante nisso vejo.

Eu, um dia também prima matéria fui,
Dentre tantos, não separado, ej... etado,
Se de alguma natureza era, por natureza,
Sem diluir-me busquei meu caminho,
Desenvolvi-me em múltiplos incríveis,
Formei-me em massa condensa,
Até me transformar em inteligência fina,
Para agora 'Poemar' em Sensu 'lato'.

Para muitos, muito em verso fiz,
Nunca pensei sobre latinha poetar,
Entretanto, outro caminho visto,
Fez-me uma grande inveja brotar,
De não ser conduzido como aquela latinha,
À 'Boca' aonde ela ia, ficava e saía.

É..., fiquei como bobo reparando os gestos,
Imaginando aquele gosto, não da latinha...,
Da boca que sorvia em goles, o conteúdo,
Uma visão primorosa pelo prazer percebido,
Da ingestão seqüente feita pela boca bárbara.

Foram algumas vezes que me embeveci,
Que segui os movimentos contínuos,
Até que num repente notei o descarte,
Da latinha que vazia não mais nada servia,
E jogada de lado, depois de amassada
A certo destino primal..., retornaria.

Desisti da inveja momentânea,
Desisti da atitude sucedânea,
Não pretendo depois de usado,
Acabar simplesmente descartado,
De lado posto e vazio de conteúdo,
Acabar sendo amassado,
E lançado a trágico destino final,
O que fatalmente..., aconteceria.

Chega!
Sou gente, e não uma latinha.

Mas a boca daquela mulher...,
O movimento que ela tem,
A pessoa que aquela mulher é,
Transforma qualquer coisa,
Mesmo simples em algo especial,
Aquela mulher é fenomenal.

Só que inegavelmente,
Naquele sorver de conteúdo,
Tinha algo diferente,

Ah..., isso..., lá tinha.

Olinto Simões.

GENERICAMENTE...,

Barbara "DILI" Murden escreveu:


“Não se pode confiar nas mulheres. Uma delas pode estar sendo sincera com você.” - (SIC).

Eu em contradito, respondi:

GENERICAMENTE...,

Amigos que lêem meus escritos...,
Não se pode confiar nas mulheres,
Pois, o segredo de cada uma,
Por ínfimo ou mais simples que seja,
Ou mesmo que enorme ou prolixo,
Está guardado na caixa de pandora.

Outros tantos mistérios mais existem,
E assim permanecem quando cada uma,
Acende a chama sagrada do amor,
E reveste-se dum'aura mais que sacra,
Transformando-se num inenarrável,
E inexpugnável mar de incógnitas.

E assim em atmosfera imaculada,
Todas santas nos momentos mundanos,
Em procedimentos puros ou profanos,
Fazem dos homens meros objetos,
E nos descartam com frieza de cientista,
No meio do lixo, junto aos dejetos.

Contudo, ai daquele que tiver a felicidade,
De encontrar a verdadeira amante,
Companheira sem par do dia-a-dia,
Dela se enamorar e com ela experimentar,
Da vida as benesses auferidas,
E pensar apenas no que de infausto aprendeu.

Esse com certeza sofrerá na carne,
A dor psicológica da falência amorosa,
Já que depois de usá-la em experiência,
Não agirá como ela esperava,
Com a verdade dada e não de volta recebida,
Já que ela estava sendo sincera com ele.

E assim segue a humanidade perdida,
Onde homens sempre impuros e profanos,
Encontram todo dia a Virgem Vestal
Guardiã do fogo sagrado embora desconhecido,
Que também habita o coração masculino,
E a ela imputam as piores maldições.

Hoje, exceto poetas, artistas e homens puros,
Conseguem sentir e viver a excentricidade,
Dos mistérios femininos em intensidade,
Das Giocondas notívagas baladeiras,
E perceberem o ímpeto amoroso do caminho,
De quem pede colo e um pouco de carinho.

É..., tome cuidado..., porque ela pode estar sendo sincera com você!

Olinto Simões

NUMA NOITE POR ACASO...,

Minha querida amiga Bárbara Murdem, escreveu:


"O meu destino é caminhar assim ...Desesperada e nua...Sabendo que no fim da noite serei tua...”" (SIC)

E eu, em contradito, assim me expressei:


NUMA NOITE POR ACASO...,

Um dia pensei não haver nada a frente,
Sabia sim, e bem, de meu passado vivido,
Contudo, fazer do agora o momento a viver,
Era o suficiente para um coração vazio,
Uma cabeça cheia e uma vida sem objetivos.

Certa noite, num acaso desses,
Que só por acaso acontecem,
Ela se me apareceu linda...,
Vestida de negro...,
Esbelta..., altiva..., e o pior..., falou.

Disse o que pensava e com base suficiente,
Estruturou o assunto, envolveu o tema,
Enfim, definiu cada colocação pessoal,
Com uma só frase.

"Tem quem goste!"

E dali..., saímos..., silentes..., pensativos...,
Cada um para o lado que devia ir.

Caminhei, normalmente, mas me sentia nu,
Meu coração que era vazio se enchera num repente,
Minha cabeça sempre cheia sentiu um grande vazio,
E a vida passou a ter - 'Um' - objetivo.

Hoje, caminho..., ainda nu,
Aberto em meus sentimentos,
No desespero de quem sabe o que quer,
Mas, não realiza a vontade.

Procuro..., quiçá uma nova noite,
Onde num acaso qualquer,
Eu apareça à frente dela,
Como sou..., (afinal tem quem goste),
E que nos seja possível,
Então..., ao fim dessa noite,
Sermos 'Um'..., sem sermos de ninguém.

Olinto Simões





O ANO NOVO JÁ PASSOU?

Muita gente acha, ou pensa que sim. Eu digo que "Não". Nada chegou e nada foi embora. Não houve um ano que tivesse terminado ou outro que tenha começado. Houve uma festa, em que a maioria das pessoas, saudou uma passagem de ano à meia-noite, esquecendo até mesmo que estava em horário de verão. Resultado, comemorou a coisa em hora errada. Se houvesse a tal passagem de ano, ela deveria ter ocorrido uma hora depois, para que fosse ao menos, na hora certa.

Outro fato curioso, é que quase ninguém sabe a verdade sobre nosso atual..., "Calendário".

Então, você que me lê, preste atenção:

- "Dezembro" é tido como o último mês do ano e tem o número 12. Baseando o estudo no vernáculo, "Dez - embro" quer dizer..., "10º do ano", assim como o mês de "Novembro" tem o número 11 e representa o "Nov - embro", ou seja, o 9º do ano, depois retroagindo, "Outubro" e "Setembro".

Nesse momento, você deve pensar sobre os outros meses que não estão ligados a número, mas, todos têm uma explicação, porém, para explicar o final de ano, apenas "Dezembro" resolve.

cabe uma pergunta:

- Não tem alguma coisa errada?

É..., tem sim.

Contudo atenhamo-nos a outra realidade. Segunda-feira, dia 3, o mundo surgirá como se nada tivesse acontecido; as lojas reabrirão; as promoções serão motivo para gastar dinheiro; as empresas estipularão novos objetivos; novas cotas comerciais, as pessoas se preocuparão em continuar o que antes faziam, até mesmo, dando seqüência à hipocrisia; ao disse-me-disse, as pequenas grandes traições profissionais, pessoais, etc. e tal.

Não haverá sequer uma pessoa que lembre ter, a apenas alguns dias, abraçado o semelhante, desejado o "Feliz Natal", depois votos de um "Ano" isso ou um "Ano" aquilo, desejando sempre o melhor para o outro, para o próximo, para os próximos dele, isso, aquilo, tudo de bom.

Mas, o que será vivido logo que as festas tiverem passado, será à base do..., "Se a farinha é pouca, quero o meu pirão primeiro", "O outro que se dane", "Cada um por si", e daí em diante.

Quem puder que me informe:

- O que mudou?

Portanto, aos meus próximos, "Eu Desejo" que a "Sinceridade" passe a fazer parte da sua vida. Que a mentira nunca seja pronunciada por seus lábios. Que a honestidade seja a mola de seus procedimentos. Que a integridade faça parte de seu dia-a-dia.

Enfim, que você mude o que puder mudar em você, como eu faço força para mudar em mim o que precisa ser mudado. Que você melhore em você o que de bom você já tem, como eu procuro melhorar em mim o que tenho de bom, porque não tem quem seja só ruim, como também não há quem seja só bom.

Por favor, me ajudem a melhorar, pois, eu farei isso com cada um de vocês, ou então..., afastem-se de mim.

Aguardo o comentário de quem ler, e deixo desde já total liberdade para escreverem o que acharem que devem, (Como se cada um já não tivesse tal liberdade) - (Risos) - e como antes frisei, todos os comentários serão lidos e respondidos.

Olinto Simões

Aquarela Diária...,

Uma querida amiga escreveu no Orkut dela, uma frase simples, pequena e instigante:

- "Nesse dia branco"

Eu escrevi para ela o seguinte:

- Sua frase me despertou.


E então criei o que abaixo deixo para leitura de quem visitar este meu blog.

"Nesse dia branco"

..., Poderíamos pintar a pétala manhã,
com a cora da esperança...,

..., Poderíamos pintar a pétala tarde,
com a cor da perseverança...,

..., Poderíamos pintar a pétala noite,
com a cor serenidade...,

..., Poderíamos pintar cada pétala hora,
com a cor da saudade...,

..., Poderíamos pintar cada pétala minuto,
com a cor da decisão,

..., Poderíamos pintar cada pétala segundo,
com a cor da atitude...,

E quem sabe..., o novo dia que nascesse,
Nos amanhãs sonhadamente esperados,
Todo colorido pela experiência de tantos ontens,
Trouxesse no compassado batimento do relógio,
Que inexoravelmente marca o tempo,
No fim de tanta solitude,
O começo de tanta plenitude.

Quem sabe nesse dia branco,
Possamos começar a colorir nossa vida?

Olinto Simões


O Impossível Acontece.

Oi Moça Linda...,


Cansar de você?

Impossível!

Ficar sem você?

Impossível!

Entre o cansaço, e o, ficar só,
Entendi-me como impossível.

O Impossível sou eu.

Sou eu, o que não sendo possível,
Muitas vezes dentro do possível,
Me afasto.

Tenho medo do sofrer,
Que tantas e tantas vezes,
Me foi possível, sofrer.

Não sei o quanto de sofrimento,
Ainda suportaria,
Não faço idéia,
Do quanto seria possível,
Viver como eu gostaria.

Dentro das impossibilidades,
Descobri as possibilidades,
E como Poeta descobri,
Que é possível sofrer até o impossível,
Dentro das possibilidades.

Por isso, esse jogo de palavras,
Por isso, o possível dentro do impossível,
Por isso, não me canso de você,
Por isso, sofrer distante, dói menos.

É impossível ser Poeta e não amar,
Mas, é possível amar sem sofrer,
Assim, sofrendo por amar o impossível,
Tornei possível, continuar amando.

Olinto Simões


UM AMOR MAL RESOLVIDO

Certo dia numa casa do Rio de Janeiro, entre outros conhecimentos duas pessoas comuns foram apresentadas. Encontro de homem e mulher como tantos, tendo cada um, um passado vivido e declarado. Na gíria da região foi um encontro maneiro, na conversa franca segredos nenhuns. Eram dois a notar que havia encantos e por isso, não foi um papo rápido, foi enlevo demorado. Mas, acabada a festa foi cada um para um lado. Ficou a vontade de mais ver em novo encontro, mesmo que fosse um sonho alado, versos cantados, telefonemas apressados ou qualquer outra maneira de aproximação.

Na falta de melhor possibilidade, a internet resolveu de pronto. Passado o tempo, novo encontro aconteceu. Inusitado, curioso, inesperado, dessa vez no aeroporto, onde ele estava de passagem e ela, lá trabalhava.

É..., ele sabia disso, afinal a conversa foi demorada na primeira vez. Então..., procurou-a, encontrou-a e como dois adolescentes saíram a passear pela estação, como namorados a espera do avião.

Contudo, naquela viagem só um seguiria, o outro ficaria. E assim aconteceu.

A chamada do vôo, a despedida, um na vontade de não ir, outro na vontade de acompanhar, e como em tantas outras histórias de amor mal resolvido, nenhum dos dois fez o que realmente queria.

Seguiu-se a vida, o tempo passou e não mais se viram. Apenas um e-mail de vez em quando, um cartão virtual, um novo telefonema, nada..., além disso.

Ele assumiu a covardia de não lutar pelo que queria. Ela manteve-se como sempre, estática. Na seqüência da vida ela acabou por necessidade mudando para mais longe. O Rio de Janeiro que antes foi o ponto de encontro, agora não é nem mesmo metade do caminho.

Porém, a danada da internet, continua cumprindo a missão de unir as pessoas que separadas, mantêm a tristeza viva, a solidão ativa, e uma não realidade experienciada.

O Skype novamente mostrou um ao outro. A voz tinha emoção, o sorriso era nervoso, os gestos quase trêmulos. Tudo isso reacendeu a pequena chama que quase apagada por baixo das cinzas da lembrança, ressurgiu como a Phoenix renascida.

E novamente foi um papo longo, outro encontro maneiro, mas, como sempre de conversa franca, que agora guardava segredos comuns, que foram trocados. E os dois notaram que os encantos permaneciam e por isso não foi um papo rápido, e sim mais um enlevo demorado. Chegou o momento em que acabado o papo cada um se manteve onde estava. Ficou a vontade de mais ver em novo encontro, mesmo que fosse um sonho alado, versos cantados, telefonemas apressados ou qualquer outra maneira de aproximação.

Ele não sabia o que ela faria, contudo, resolveu por ele, fazer o que normalmente fazia. E como escritor e poeta usando do que sabia, criou uma crônica de tudo que na consciência havia. Numa prosa poética, transcreveu a emoção, mostrando a quem quiser ver, que ambos, por serem íntegros e manterem a ética, não viveram a sensação de duas pessoas que se encontram, se atraem, mas não traem, e continuam a viver como tantos, mais uma história de um amor mal resolvido.

Olinto Simões



FRAGMENTO

Choro e você nem sabe disso,
Fui embora, minha covardia me levou,
Queria proteger-me ou protegê-la?
Sei lá. Só sei que sinto sua falta.

Tanta vontade de voltar pra você, para mim,
Mandar meu endereço,
Quiçá..., você viesse,
Numa chegada improvável,
A pé, a cavalo, de bicicleta,
Sei lá. Só sei que sinto sua falta.

Seria bonito, romântico, poético,
Quase uma história de época,
Num filme como não se vê, a décadas.

Mas, na vida, tudo é possível,
Mesmo uma situação improvável,
De acabar com o frio e com o medo,
Abrindo a porta e recebendo,
Um simples, oi, um abraço e um beijo.

O sol da esperança sobe no horizonte,
Mas a covardia permanece,
Fico, quieto, somente a esperar.

Onde está aquele que um dia fui?
Deixei de ser integro como era.
No que me transformei?
Sou apenas um fragmento.

Olinto Simões

Contradito Com Karin Raphaella

Minha querida amiga, escreveu...,

REFLEXOS DA ALMA


sou o reflexo do que vivi...
do que aprendi... do que sou.
Cada um paga o preço de ser quem é...
ah existem outras formas de ser...
de se esconder...
Eu pago um preço alto por me expor...
mas não me arrependo de ser o que sou...
mesmo que para isso eu passe
por 'ingênua', 'romântica', talvez...
Independente demais...
meu único erro é pensar que todas
as pessoas pensam como eu penso...
jogar limpo demais às vezes, pra não dizer sempre...
é fatal... mas
vou seguindo meu caminho...
caminho maravilhoso tenho q admitir...
cada conquista pra mim tem um sabor especial...
cada vez sinto-me mais completa, mais capaz...
O mundo para mim?
É o paraíso e o inferno...
Vou do céu ao inferno num minuto...
mas como é bom ser inconstante...
estar viva é uma dádiva divina...
poder deixar um pouquinho do meu legado
para as gerações posteriores
é algo satisfatório...
Não é o fato de ser transparente e um tanto contraditória...
mas é questão de princípios, de caráter...
isto assusta?... claro q sim... já me acostumei...
muitos temem... poucos são
realmente capazes de amar por inteiro...
como duas pessoas inteiras... este é o fato todos procuram metades...
mas metades não existem...
são devaneios de quem pensa e escreve...
e relata numa folha de papel ou
numa página de relacionamentos...
algo quem ninguém lê... só os que tem alma talvez...
curiosidade quem sabe
Meus 'musos' inspiradores (hehe) se assim posso dizer...
são tantos... Machado de Assis, Mário Quintana,
Pablo Neruda, Charles Chaplin, Nietszche e tantos outros 'velhinhos' sábios...
Uma mensagem?
"Procure olhar pra dentro de si, procure se definir...,
pois a vida é uma só... e as oportunidades passam...
se não a agarramos com força... elas se esvaem por entre os dedos
e nunca mais voltam. Pense nisso."
Sem mais delongas despeço-me... beijos doces e muita paz...
a quem por ventura ler este relato! ;)
Karin Raphaella - 12/10/2010  - (SIC)


Li, gostei e resolvi pedir autorização para responder.
Ela, deu.
Eu escrevi...,


REFLEXOS DA VIDA

Vivo na busca do que sou,
Do que aprendo tiro experiência,
E por isso pago o preço que devo pagar.

Sei que existem outras maneiras de viver,
Mas, não me escondo, me exponho,
Jamais me arrependo ou me arrependerei do faço,
De como vivo, do que sou.

Minha ingenuidade está viva,
E junto com minha criança,
bem protegida dentro do meu coração.

Depois que cresci, me descobri romântico,
Porém, mantenho meu amor independente.

Não erro ao pensar,
Que as pessoas não pensam como eu,
Pois, jogo limpo, muitas não,
Sou sincero, muitas não,
Sou poeta..., muitas são..., e nem sabem.

Viver num mundo em que as pessoas,
Não pensam,
Contudo, pensam que pensam,
É no mímino... fatal.

Sigo meu caminho, não piso trilhas traçadas,
Porque não tive em ancestralidade,
Quem valha à pena enaltecer,
E nem uma trilha que sirva como referência.

Apesar de tudo,
Cada conquista que ouso conseguir,
Além de sabor especial,
Tem um valor inestimável,
Justamente por ser apenas de mérito meu.

Entretanto, mesmo nos meus idos de idade,
Que poucos anos não são,
Sinto-me ainda incompleto,
Independente da capacidade que trouxe,
- E a sei igual a de todos,
Independente das competências que desenvolvi,
- E das que ainda faltam ser desenvolvidas,
No caminhar dos muitos passos dados,
- E nos espaços que me falta caminhar,
Em cada dia vivido,
- e nos que viverei,
Sinto-me e serei..., metamorfose perene.

O mundo pra mim,
É céu e inferno unos nesta terra,
Planeta desconhecido,
Embora os menos felizes,
Crentes de algumas inverdades,
Temam ir para onde estão,
Esperando chegar a lugar que não existe.

Embora metamorfoseante,
Constante sou,
Duradouras são minhas atitudes,
Como coerentes são minhas vontades,
E conflitantes..., meus pensamentos.

Mas, se durante minha permanência,
Na persistente transformação,
Nessa dádiva Divina,
Entendida como vida,
Algo houver que valha a pena,
Deixar como legado,
Tomarei cuidado para isso não fazer,
Mas, quiça demonstrar em bom exemplo,
Algumas providências de evolutiva conduta.

Entenderei isso, como algo satisfatório.

Sou transparente e contraditório,
Porém, dou e exijo respeito,
Por ser verdadeiro e ético,
E isso é sim, questão de caráter, moral,
Coisa de Espírito que procura expandir a luz,
Sabendo que os demais iguais e semelhantes,
Nem sempre agem de maneia análoga.

Os que comigo se assustam,
Não me preocupam,
Me assustam,
Os que comigo se preocupam.

No entanto, com isso também me acostumei,
Já que por eu seguir amando por inteiro,
Recebo em pequenas partes,
Muito menos do que procuro dar.

Desisti de procurar minha metade,
A partir de quando me descobri inteiro,
Dificil está encontrar,
Quem sentido-se metade,
Consiga se perceber também, inteira.

Isso não conseguindo,
Não tendo com quem devanear,
Viajo a bordo de meus versos,
Rabiscados numa folha de papel,
Me sentido todo prosa,
Ao impressionar quem me lê,
Numa página de relacionamentos.

Para quem nunca leu,
Afirmo sobre o que sei,
Não ter aprendido sozinho,
Minha alma muito deve,
Aos mestres do passado,
A alguns aprendizes do presente,
E as muitas experiências do futuro.

Tive inspiradores fantásticos como...,
Machado de Assis, (Patrono donde estudei),
Austregésilo de Athayde, Manoel Bandeira,
Josué Montelo e Viriato Correa,
Que durante algum tempo,
Me foram professores presentes.

Depois Quintana, Neruda, Chaplin,
Brecht, Stanislavsky, Grotovsky,
E por que não..., Nelson Rodrigues,
Stanislaw Ponte Preta, Carolina de Jeus,
Ari Toledo, Chico Anísio, Manoel da Nóbrega,
Afinal sou uma pessoa comum.

Mas, não me furtei a outras invernadas,
E vivenciei Aristóteles, Demócrito, Sócrates,
Platão, Nietszche, Tales de Mileto,
E muitos, muitos outros tantos sábios,
Que jamais envelhecem.

Aqui, deixo uma mensagem:
- Quando olho para dentro de mim,
E procuro me definir,
Vejo que a vida é uma só,
As oportunidades aparecem e desaparecem,
Algumas as percebo e agarro,
Outras muitas, nem as noto, as perco,
E com isso, meus castelos de areia,
Se esvaem entre meus dedos,
Como meus sonhos são esquecidos,
Quando desperto, mas deles não desisto.

Então..., sem mais delongas,
Despeço-me alertando para que,
Quem leia este breve extenso relato,
Não queira ser como outro,
Passar o que outro passou,
Viver como outro viveu,
Porque ser o que se é,
Já é muito e dificil.

Espero que antes do fim,
Que entendo como continuação,
Consiga encontrar o que sou,
Para poder seguir,
Aonde consiga ir.

  Olinto Simões.

Olinto Simões

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